Uma estrada, ou uma rua como se tornou a Mateus Leme, traz consigo a vocação
comercial enraizada na sua condição de passagem. Lugares de passagem apresentam-se
propícios para o desenvolvimento de estabelecimentos comerciais de diversos tipos, isso porque
o movimento de pessoas estimula as relações de comércio. Borracharias e postos de gasolina são
necessários na beira de uma estrada atualmente, no tempo da Estrada do Assungui eram ferreiros
e armazéns que ficavam dispostos ao longo da estrada, além dos depósitos de carvão, lenha,
tijolos e de calcário.
Já no início do século XX, diversos eram os tipos de estabelecimentos presentes na então
Rua Assungui: fábricas de móveis, sapatos, sabão, café, cerveja, moinhos de sal e açúcar, entre
outros, como ilustram alguns anúncios da época:
O comércio também se desenvolvia com as pessoas que viviam ao longo da estrada, já
que as carroças que vinham das colônias em direção ao Largo da Ordem, muitas vezes vendiam
seus produtos para esses moradores. A exemplo, temos o leite e a manteiga que eram entregues
nas casas por carroças, assim como frutas e verduras.
Anúncios de jornal com endereços na Rua Assunguy.
Fonte: Indicador Commercial Paranaense Curityba, novembro de 1923 e junho de 1930.
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